São coisas que nos põem a pensar não se sabe bem em quê...
Fica aquela curiosidade em tentar deslindar o sentido da convergência de dois sujeitos quando se dá uma determinada conjugação de circunstâncias...
Hã ?
Eu explico:
Posso considerar-me um razoável consumidor de produtos que se vendem em lojas on-line...
...já vender é outra conversa. Ou porque compro bem e não preciso de vender, ou porque dá muito trabalho para o retorno esperado, ou porque é um risco negociar com quem não se conhece.
Desde a minha iniciação nos negócios on-line, em 2002, vendi apenas duas coisas, de que manifestamente não precisava.
E aqui aparece a coincidência:
Nas duas ocasiões, separadas por quase quatro anos, aquando do meu encontro presencial com o comprador, uma ex-namorada minha cruzou-se comigo. Sendo que nesse espaço de quase quatro anos, apenas a vi mais uma vez, sensivelmente a meio desse período.
Qual é o sentido disto, se é que tem ?
Mas, mesmo que não tenha sentido nenhum e seja apenas e só uma coincidência da mecânica universal, não deixa de ser curioso.
Trilorico
Tens um nome engraçado, tens sim senhor. Porque será que o Aníbal escolheu este magnifico nome para ti? Hás-de perguntar-lhe e depois dizes-me.
Ontem estive aqui a fazer umas considerações àcerca das coincidências, mas hoje já não consigo fazer o mesmo... Mas vou tentar : Dizia eu que as coincidências são sempre coisas curiosas e muitas das vezes levam a desfechos imprevisíveis. Será que foi por mero acaso que tu te referiste à pessoa que encontraste nessas duas ocasiões como "uma ex-namorada"? Podias ter contado a história toda sem teres referido esse pormenor, ou será que não era um pormenor?! Será que haverá um terceiro encontro já não por mera coincidência?
Acho que acabei de dizer um monte de alarvidades sem fundamento, mas tu mesmo disseste que este blog também servia para este efeito... E eu aproveitei.
P.S - Ontem não escrevi nada disto, mas hoje deu- me para aqui
1 beijinho
E acho que deves continuar a dizer "alarvidades" deste calibre. A sério!
Disseste-me uma coisa que faz todo o sentido e na qual não tinha sequer pensado!
Uma ex-namorada é sempre um caso especial.. sim podia ser outra pessoa que eu não visse há algum tempo, e a curiosidade pela coincidência provavelmente também despertaria em mim.
Mas porquê mencionar o facto de ser uma ex-namorada ? Porque quiçá eu quisesse partilhar um pouco mais da minha vivência com quem me lê. Pode não parecer muito, mas é um começo. E talvez para que a história ficasse mais completa e quem a lesse pudesse conjecturar com mais precisão sobre a órbita dos acontecimentos.
Sabes que mais ? Não acho que seja um pormenor. Mas não acho que vá haver um terceiro encontro sem ser por coincidência.
As coisas normalmente só acontecem o número de vezes suficiente para já ser tarde para lhes reagirmos na hora.
Fica a experiência e a meditação. E se te parece que o que acabei de dizer se aplica só ao cenário de uma eventual terceira coincidência, então eu digo-te que, como já identifiquei a dita, à terceira não seria uma coincidência. E portanto é muito pouco provável que aconteça.
Quanto ao meu nome, o Aníbal diz que foi por pura diversão da invenção. Ele gosta muito de jogar e criar sequências de letras que se pronunciam e se sentem, se ouvem como palavras, embora possam não dizer nada de concreto a ninguém. Mas transmitem ideias, sensações.
São um campo por plantar, e cada um vai construindo a imagem do personagem, incluindo o que o nome representa, à medida que o vão conhecendo.
E obrigado pelo elogio!
Um beijinho!
Olá, Trilorico
Sem ser por qualquer espécie de coincidência (desculpa, mas não acredito nelas!), venho hoje apenas dizer-te que escolheste um "template" do caraças para este blogue.
Gosto mesmo. 5 estrelas.
Parabéns, felicitações... e vida, porque coincidências, Trilorico, é melhor não esperarmos...
Beijinhos embrulhados em papel mate, numa caixinha de madeira velha
Olá Margarida! Obrigado :D
Sabes, acho que é para ficar. Já está personalizado aqui e ali. Mas ainda lhe falta alma. Falta-lhe qualquer coisa que o defina definitivamente. Não estou só a falar de conteúdo. Mas as coisas vão indo seguramente. Já o Zacarias aqui ao lado está com mais dificuldade em encontrar um apartamento que lhe excaixe nas medidas.
Eu não espero coincidências, antes pelo contrário. Aliás, como é que se espera uma coincidência sem que ela deixe de o ser ?
Por falar nelas, podias, se quiseres e tiveres um tempinho, explicar-me o que é isso de não acreditar em coincidências ?
Para mim coincidência "é", não ma coloco em termos de "acreditar", e é aquilo que vem basicamente no dicionário e que cito para facilitar:
"concomitância acidental de dois ou mais fenómenos; acaso"
e
"acaso
nome masculino
1. conjunto de factos sem causa aparente que determinam um acontecimento
2. acontecimento cujas causas se ignoram
3. casualidade; ocasião imprevista"
A situação que eu relatei provém de causas que eu desconheço; foi uma situação imprevista da minha parte, e o facto de os factos não terem causa aparente, só significa que se desconhece o que estará por detrás daquele momento. Eu sei que há uma explicação, mas não sei com certeza qual é, nem provavelmente vou saber. Foi para tentar perceber melhor o que poderá eventualmente ser que escrevi o post e para me ajudarem a pelo menos ficar com uma ideia.
Fiz-me perceber ? É que eu não sei bem se te percebi.
Os teus beijinhos vão bem com o blog :D Beijinhos para ti também neste novo mês em que "já cá estamos outra vez e sempre a esticar" :D
Trilorico
Podem trazer os dicionários todos que eu não me deixo impressionar (e trabalho com eles desde sempre e cada vez mais - todos os dias e por várias tomas!).
É que tenho algumas opiniões, certas convicções, determinadas crenças... e, talvez, meia dúzia de "feelings".
Ora, para não parecer arrogante, vou fixar-me nos "feelings" (se fosse para 'convicções', por exemplo, podiam achar: "lá vem aquela com a mania de que sabe!" lol).
E o meu "feeling" é... tan tan tan tan: tudo tem uma razão de ser, mesmo que nunca a cheguemos a conhecer!
Não concordo, portanto (e comentando o que transcreves dum dicionário que não identificas), com a qualificação de "acidental" para a "concomitância de dois ou mais fenómenos". E quanto ao "acaso", repara bem que, em 1, é apresentada a falta de "causa aparente"; em 2, a ignorância das causas do acontecimento; e, em 3, a imprevisibilidade do facto.
Está patente em todas as TENTATIVAS DE DEFINIÇÃO de 'coincidência' a IMPOSSIBILIDADE de chegar à(s) causa(s) do acontecimento, o que, obviamente, considera a existência de alguma causa para tal - que, APENAS, se desconhece.
Se assim for (como dita o meu "feeling"), a tua ex-namorada não te apareceu "por acaso" (ou "por coincidência") em dois momentos temporalmente distantes mas com características idênticas. Se assim for... há, de facto, uma razão para tal, a qual tu procurarás ou não... consoante o teu interesse na rapariga.
Acrescento ainda, no domínio das 'crenças', que há quem acredite no DESTINO...
Agora... processa! E riposta, se assim te apetecer.
Beijos verdes
Margarida:
peço desculpa pelo Lapso, aqui fica a origem das definições: www.infopedia.pt.
Arrumada a citação, tenho a dizer-te que não percebi porque é que estamos aqui a discutir o sexo dos anjos.
Eu estou de acordo contigo! E não me venhas usar o dicionário para leres lá uma fonte de polémica para a tua nascente de argumentação :D
Continuo a achar (humildemente e dentro do ambiente de feeling :D)que a definição do dicionário não tem nada de "acreditar", mas antes de "ser".
Um coincidência é-o na perspectiva de que se confronta com ela sem ter todos os elementos para a decifrar.
Uma entidade que saiba tudo obviamente não conseguirá entender o significado de coincidência, porque sabe exactamente o como e o porquê do que aconteceu.
Como eu não tenho esses poderes, apenas me limito a constatar que houve de facto algo curioso, que eu tento descodificar, sabendo de antemão que vai ser difícil, seguindo no entanto com o intuito de tentar perceber o melhor que me for possível.
Eu também não acredito em coincidências, pelo motivo de que não é (no meu humilde entender) para acreditar ou deixar de acreditar.
Existe uma coincidência, eu sei que há um motivo para ela (porque há sempre), não sei qual é, quero perceber melhor, escrevo um post para alargar o número de pessoas a contribuir para a causa :D
Como eu disse, no fim do post "Mas, mesmo que não tenha sentido nenhum e seja apenas e só uma coincidência da mecânica universal, não deixa de ser curioso." - a coincidÊncia da mecânica universal já em si é também um motivo. È um motivo mecânico, mas é um motivo. Motivo esse que, do ponto de vista da narrativa humana, não me.. motiva muito. É muito mais interessante quando há enredo, não é ?
Beijos verdes pois sim para ti!
Mais uma coisa: de onde é que retiras os fundamentos para dizer que
"Está patente em todas as TENTATIVAS DE DEFINIÇÃO de 'coincidência' a IMPOSSIBILIDADE de chegar à(s) causa(s) do acontecimento"
?
Onde é que está plasmada a impossibilidade de chegar ao conhecimento da causa ?
O que eu li na definição foi a ignorância do sujeito quanto à causa. Não quer dizer que não seja cognoscível por outrém (e logo para esse outrém não é nenhuma coincidência), ou mesmo para o próprio, em momento posterior, pelo que deixa, também para ele, de ser uma coincidência nesse momento.