Aviso desde já que este post é extremamente corriqueiro (seja lá o que isso for) e silly seasonesque ao cubo.
Então cá vai:
A Luciana Abreu divulgou noutro dia no seu site pessoal uma comunicação conjunta com o seu novo namorado - 'príncipe encantado' no dizer floribeliano - comunicação essa que foi logo publicada por uma data de meios de comunicação.
Reza assim uma das frases:
"Eu sempre vos disse que não precisava de procurar o meu príncipe encantado, porque ele estava marcado no meu destino e que ele encontrar-me-ia."
(Leiam a frase acima com atenção. Eu sei que é fastidioso e entretanto necessário ir buscar um limão ao frigorífico para contrabalançar, mas tentem.)
E, - para que fique claro que é mesmo assim, - ela acaba o comunicado desta forma:
"Obrigada por tudo do fundo do meu e nosso coração e não se esqueçam malta, que os PRÍNCIPES ENCANTADOS ainda existem ;-)"
Ora agora atentem nisto:
.
Meireles:
Não sei se percebi bem o que é que consideras 'corriqueiro' aqui.
Vou colocar três hipóteses:
1. A comunicação social interessar-se pela vida particular das figuras públicas;
2. A comunicação social deturpar (ou não saber apresentar) as palavras das figuras públicas;
3. Existirem figuras públicas e as privadas mostrarem interesse nelas, falando ou escrevendo a respeito de banalidades da sua vida
Hipótese extra: São válidas as três anteriormente apresentadas
???
Mais ou menos:
Quero dizer, sim, a primeira, em geral, é válida, mas não era a minha intenção aqui. A segunda, bom, aquilo na capa da revista está entre aspas, portanto se não fosse citação directa era uma erro grosseiro de jornalismo. Mas sim, se for o caso, também pode ser. A terceira, bom, também é certo, mas também não era exactamente a minha ideia.
A minha ideia é que já começa a ser banal certas figuras, entre elas a Luciana Abreu apresentar-se como uma coisa e no fundo ser outra. Ou não saber muito bem o que é e a quem se quer 'vender'.