...alguns só uma vez!
Aqui as ideias saem sem filtro, sem ponderação, ao sabor dos dias.
Tanto saem que abalaram todas e não admitem aqui mais nada! :(
E agora estou em apuros...
Lady Godiva
......
Please, Aníbal, help me!
Não, não é. Não é porque este post é mesmo para falar de xixi e cocó.
Primeira coisa que me intriga: o dicionário da Porto Editora (o da Academia de Ciências também) diz que xixi é o equivalente coloquial de urina, mas já quanto ao cocó diz que é "linguagem infantil".
Pergunto-me: como se dirá xixi em linguagem infantil ? Agua amarela ?
E cocó em liguagem coloquial dir-se-à como ? Caca ?
Bom, passando ao que aqui me trouxe verdadeiramente:
Estas expressões são ensinadas aos miúdos para que eles se refiram (primeiramente) ao resultado das suas necessidades fisiológicas de uma forma quase que... carinhosa (blheec! lol). Acontece que, a par de muitas coisas que os pais ensinam aos filhos quando estes ainda não têm idade para aprender sozinhos, esta está errada.
Quando se vai fazer xixi ou cocó (ou sacrilégio, as duas coisas!), o xixi e o cocó não são feitos quando estamos a.. "fazê-los", apenas estamos a deitá-los cá para fora; o nosso corpo foi produzindo e acumulando o xixi na bexiga e o mesmo se passa com o cocó no respectivo "contentor", que em boa altura esvaziamos, e se os vizinhos tiverem sorte, a par de uns aromáticos compostos de enxofre e metano.
E agora vem a comparação de mau gosto, mas inteiramente verdadeira: quando se tem um filho não se diz no dia do parto que a mulher fez um filho ali na altura, pois não ? Um filho/a é o produto de nove meses de gestação.
Conclusão n.º 1: os tabús fizeram asneira da grossa. Na ânsia de afastar os miúdos dos palavrões e de uma linguagem demasiado tótó (um puto de 5 anos a dizer "vou ali urinar e defecar" ia ser a risota da classe), ensina-se-lhes coisas cientificamente erradas.
Conclusão n.º 2: Cagar e mijar é liguagem de "gente rude do campo", mas está certo!
Não há nada como um post de merda para começar a contagem até ao 200!
O tempo era de ânimo (mesmo que apenas nos intervalos do desânimo). Deixávamos que o sol nos aquecesse várias parcelas despidas de nós e agradecíamos a frescura da ondulação a cobrir-nos os pés. Encontrávamo-nos na praia e em outros lugares, e dizíamo-nos um pouco uns aos outros. Um dia, até demos todos as mãos, como se fosse para sempre. Mas algo secreto teremos tomado nessa data, pois não mais fomos os mesmos, aqueles que se desejavam na distância física que os separava, trocando palavras de aquecer o quotidiano, quer das tintas, quer das brancas...
... terá sido uma onda mais alta que nos terá feito mossa no penteado ? Um iogurte de barbatanas de lagartixa que nos fez mal à vesícula ? Um globo tentacular que se espraía nas nossas azeitonas marmeleiras e nos entulhava o guardanapo com acrimónios de entupir o lavagante ? Ou seria isto tudo um perfeito delírio disparatado, fruto da nossa incompreensão do que vai na mente dos outros e do sentido que as coisas nos fazem ? Qual o sentido disto tudo ?
Bem, talvez não acrescente nada à nossa felicidade esta inquietação quanto ao sentido, uma vez que, para certas pessoas, tal palavra se completa, sempre e tão-somente, com os adjectivos 'obrigatório' ou 'proibido'. Ressalva para a existência do 'sentido único', claro! Sentido que é 'unilateral'...
Acho que me fico pelo perfeito delírio disparatado, que acontece aos melhores, obviamente, a gente que, em certos pontos da estrada da vida, se encanta com novidades aliciantes e se deixa imbuir de um espírito de identificação daqueles que estão mesmo a pedir aproximação maior, melhor, crescente...
Ajeitam-se os cabelos, tira-se a remela e intenta-se conhecer e aprofundar o presente num repasto combinado para a partilha das almas que andaram a mostrar-se aos bochechos.
Mas, no local escolhido, a areia da praia escaldava e houve quem não quisesse queimar os pés. E foi assim que os engraçados mais recentes tiveram noção do calejamento das suas plantas, pois calmamente assentaram os pés e ali estiveram a apreciar a zona de conforto dos engraçados mais antigos.
Porque as paixões duram no máximo dois anos, também esta paixão, fulgurante, parece ter acabado. Agora é tempo de perceber se continua amor, amizade, as duas, ou nada disso.
Lady Godiva e Aníbal Meireles
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