Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100 euros e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.
Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a um fornecedor uma dívida também de 200 euros, que tinha há muito.
O fornecedor, por sua vez, pega também nas duas notas e corre à farmácia para liquidar uma dívida que aí tinha de... 200 euros.
O farmacêutico, com as duas notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado liquidar uma dívida com uma prostituta. Coincidentemente, a dívida era de 200 euros.
A prostituta, agradecida, sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 euros. Ela avisa o gerente de que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!
MORAL DA HISTÓRIA:
NINGUÉM QUEIRA ENTENDER A ECONOMIA!
Interessante essa metáfora da economia que vocês apresentaram.
Todos tinham exatos 200 euros a pagar e outros 200 a receber. No entanto, enquanto alguém não pagasse a sua dívida, ninguém mais teria como fazê-lo.
O hóspede potencial apenas propiciou a circulação de dinheiro.
Gostei do vosso texto. Utilizá-lo-ei com meus alunos.
Parabéns pelo vosso blog.
Cumprimentos