set
15
Hoje, aqui
É como cair numa linha de montagem carregada de autómatos, num circuito viciado e bafiento, numa máquina de fazer argolas imperfeitas todas iguaizinhas... e ficar saltitando, tentando perceber onde encaixar o corpo estranho, mesmo não me sentindo dali, mesmo não querendo, mesmo discordando, mesmo que a vontade de fuga seja a maior vontade do mundo!
E assim é muitas vezes a vida...
Mas depois da tempestade vem a bonança,acredita!
Respira fundo,come uma maçã e relaxa,ouve uma música que gostes,dança sozinha,canta, não te esqueças que tens amigos que te apoiam e sobretudo vive um dia de cada vez.Sim, eu sei, é uma frase feita...mas resulta.
beijos
Está tão diferente a vida na escola em relação ao tempo em que começámos a dar aulas, não está?
Dantes, depois das aulas, ficava sempre mais um bocado, com a desculpa de "deixar passar o trânsito", para falar com os colegas, sobre trabalho ou sobre o resto da vida. Às vezes, até ia umas horas mais cedo... Agora, é entrar e sair a horas e fugir de lá ir.
Compreendo-te e concordo contigo, porque, se paro para pensar, como tu fizeste, o que sinto é muito parecido. Infelizmente!
[A verificação de palavras pede-me que escreva "purazin", que parece nome de medicamento. Achas que é o remédio para nos sentirmos melhor, apesar do que vemos?]
"Purazin"? É uma questão de perguntarmos na farmácia! Maçãs também se arranjam (com uma bolachinha!), mas tempo para relaxamento, dança e canto é que está a parecer-me difícil...
Até porque não posso "fugir de lá ir", sob pena de ainda mais me sentir peça de um outro mecanismo!
Obrigada, contudo, pelo apoio.
beijos à betinho
(andei a ler a Margarida)
Nada disso: tomem lá beijos a sério, Lita e Vítor.