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Aqui as ideias saem sem filtro, sem ponderação, ao sabor dos dias.

Tanto saem que abalaram todas e não admitem aqui mais nada! :( E agora estou em apuros... Lady Godiva ...... Please, Aníbal, help me!

Como saber que estamos mesmo em crise



A resposta é fácil:

1. Não bastava a crise ter-se abatido sem piedade sobre nós, agora também o cócó aproveitou para, de forma insidiosa, se abater sobre o povo cansado que quer chegar a casa! E não há nada pior do que cócó insidioso ao final da tarde!

Não estou a falar das obras do Terreiro do Paço em Lisboa, mas sim de um buraco (eufemismo) de cerca de dois por três metros (é mais cratera) que o abatimento de um colector de esgotos na Avenida de Berna, em Lisboa, provocou, entupindo aquela zona da cidade de... carros!

2. Até os betos adolescentes - daqueles bronzeados, louros e de olhos azuis, como diria o Lula, e que só dão um beijinho - têm de fazer pela vida: é vê-los andar por aí a distribuir panfletos alusivos a um concurso por SMS - o 3388, que até faz capa de alguma imprensa (passe a publicidade).

3. Mas cereja em cima do bolo é esta que deixo para o fim: crise, crise, daquela mesmo profunda, é um homem ser abordado por um indiano a vender rosas enquanto saboreia a sua refeição - sozinho! Onde é que já se viu tamanha quebra de protocolo ?

É isso, caros leitores, estamos mesmo em crise! Se as havia, o indiano dissipou todas as interrogações!
Read More 1 Comment | Publicada por Aníbal Meireles edit post

1 Comment

  1. Lady Godiva on 21 de abril de 2009 às 12:17

    Olá, colega

    Também podemos ter um olhar diferente sobre isso a que tu (e outros) chamam "crise".
    (Fui aprendendo e enraizando esta ideia nos últimos 15 meses... Há que relativizar... TUDO)

    Vou então tentar explicar-me, apenas a partir dos teus três pontos.

    1. Ainda que de forma egoísta (mas sem provocar mal a ninguém), a verdade é que eu não estive no engarrafamento, não senti o fedor, não caí no buraco. E certo é que todas as canalizações se avariam ao fim de muitos anos de utilização, nunca sabemos é a data exacta. E, mesmo sabendo que os senhores responsáveis pelas obras públicas devem ter as ditas sob controlo, elas são tantas que dou o desconto.
    (Claro que se eu ou alguém sob a minha alçada tivesse sofrido danos à conta da negligência dos responsáveis, falava de outra maneira - MAS NÃO FOI O CASO!)

    2. Em primeiro lugar, aproveito para dizer que detesto betos e odeio pessoas que dão só um beijinho (chama-lhes 'ódios de estimação', se quiseres, mas é assim). Ah, que alívio! Ainda bem que me deste ensejo para proferir isto a respeito desses seres abjectos!
    Em segundo lugar, que gozo é ver os betinhos a fazerem alguma coisa pela vida. Gozo meu, claro. Mas, sabes, acho que também é gozo deles, inconfessável, mas é. Isso é o tipo de trabalho temporário que qualquer jovem tem prazer em experimentar. A malta até se junta, antes ou depois, às vezes até se trabalha em pares, curte-se um bocado, ganham-se uns trocos, os pais sentem que eles estão a trabalhar, no bom caminho, e, por isso, se calhar, até lhes reforçam a mesada. Já pensaste que eles podem trabalhar só pelo reforço da mesada, ou porque o dinheiro que têm ainda não chega para comprarem aquela bateria toda XPTO que viram no catálogo?

    3. E vamos então à cereja. Abordaste o indiano? Perguntaste-lhe a razão de ele querer impingir uma rosa a um ser solitário? E passou-te pela cabeça que o indiano pudesse estar a dar uma ou mais hipóteses ao ser solitário, caso ele adquirisse a rosa?
    Talvez o solitário não se importasse de pagar uma rosa para si próprio, se isso, para si, constituísse um prazer e as probabilidades de essa flor lhe ser oferecida fossem praticamente nulas, pelo menos naquele momento; e talvez, também, haja a hipótese de um ser que janta sozinho num lugar público vir a conseguir companhia se, por acaso (!), tiver à mão uma flor que delicadamente ofereça a alguém que lhe pareça interessante...

    Qual crise, qual carapuça! Oportunidades para verificarmos quão felizes somos neste mundo! E para nos revermos, nos reinventarmos, para saltarmos para fora do círculo vicioso e lançarmos sobre ele um olhar que nos ajude a perspectivá-lo de forma positiva.

    A Kiss
    And a Rose

     


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