Ou então...
...
"Na crista da onda", em qualquer idade!
Ainda se lembram daquela sensação infantil de querer mostrar ao mundo o nosso brinquedo novo? Eu nunca a esqueci... Chego a colocar os ténis novos em lugar de destaque, para poder olhar para eles quando estou deitada na cama, e também consigo usar os novos brincos durante uma semana inteirinha...
Desta vez, venho mostrar-vos o meu relógio novo! Vou, com certeza, precisar de andar a combinar roupas, durante alguns dias, com esta nova "pulseira"!...
Por um lado, talvez gostasse que fosse possível não publicitar a sua marca, pois ninguém me paga para tal; por outro, quero lá saber - eu até sempre gostei da dita e me dei bem com ela, e, neste momento, estou encantada, o que me faz 'não filtrar esta ideia' e vir 'de imediato', a correr mesmo, aqui depositá-la!
É um "Street Club" o meu novo acessório para usar no pulso esquerdo. Ou, melhor, a minha nova máquina de ver as horas dá pelo nome de "Street Club". Um relógio de rua... eh eh! Um "street watch", portanto. Um Swatch, claro.
............................................................................Este:
Reparem na descrição do meu brinquedo, que pode ler-se num desdobrável a condizer com uma caixa que condiz com o relógio... descrição do brinquedo e informação sobre o artista em que a Swatch se inspirou para a criação do 'Relógio do Clube', deste ano.
Cá vai:
Swatch e Arte de Rua
"A ligação Swatch + Arte de Rua presta homenagem a esta arte e às expressões de cultura urbana non-stop em permanente evolução. Artistas de rua criam arte que acompanha a mudança das cidades em todo o mundo: graffiti, tags, stencils, stickers, free-running... enfim, a arte urbana não conhece limites.
Popular e intencionalmente provocadora , a arte de rua cria expectativas, utilizando grafismos arrojados e coloridos associados ao humor e ironia, para fazer passar a mensagem de que a arte é irreprimível e que o espírito humano está vivo.
Desde Keith Haring até Grems, o nosso entusiástico apoio à arte nas ruas e nos pulsos tem mantido a Swatch na crista da onda da cultura urbana contemporânea.
Grems ..(Conheçam-no, clicando no nome e, depois, nas várias fotos.)
Grems é um jovem pintor de rua francês, rapper, artista hip-hop e designer, que leva a sua arte ao povo, transformando paredes de tijolo, camiões, vestuário e acessórios em arte pública de alta visibilidade.
Sendo homem de muitas cores e vozes, a sua assinatura artística inclui aglomerações coloridas de símbolos desenhados à mão, grafismos arrojados e grafitti.
As suas figuras de cartoon deslizam ao longo das ruas com estilo e charme, mergulhadas num universo musical fundido com som hip-hop e fúria.
Um rebelde com uma causa, Grems eleva a pintura de rua a um nível mais alto, expandindo a sua arte do espaço urbano para artigos da moda de marca.
O Relógio do Club 2009
"Street Club" (criado por Grems) inspira-se na excitante e colorida comunidade global conhecida como Swatch the Club.
Provocativo, criativo e sempre na tendência da moda, o exuberante design da arte de rua de Grems é marcado pelo estilo de graffiti e de arte de rua.
A sua bracelete, a caixa e o mostrador de cor preta expandem a tela do artista das ruas para o pulso, numa expressão arrojada da irreprimível joie de vivre da comunidade do Clube.
Uma engenhosa tecnologia nova conhecida como "decoração de vidro" permite a Grems usar a face interior do vidro como mais uma camada para a mensagem globalizante: estás NO CLUB com SWATCH e Arte de Rua."
E, agora, off the record...
E vocês, heim? Têm alguma criancice destas no vosso historial de gente crescida?!...
Parabéns pelo teu brinquedo novo!
Arte de rua num relógio de marca multinacional?
Ou deixa de ser "arte de rua" ou as multinacionais consegume mesmo 'comprar' tudo, até os "rebeldes com uma causa" (a não ser que a causa destes seja a mesma da multinacional)...
Ah!, velhos tempos em que se pintava e escrevia nas paredes, de forma 'engagée', coisas como: «O medo de seres livre provoca-te o orgulho de seres escravo!»
Sabes, Vítor, já estou a imaginar uma frase como «O medo de seres livre provoca-te o orgulho de seres escravo!» a atravessar um relógio de pulso, de uma ponta à outra da pulseira, passando, naturalmente, pelo vidro do mostrador...
Eu acho que devemos assumidamente mostrar os nossos novos brinquedos ao mundo! Descaradamente mesmo! Senão, andamos por aí a fazer figura de parvos, a fingir que não, mas a fazer que sim, para alguém reparar! Compartilhemos a nossa alegria, o nosso entusiasmo!
Quanto à tua perguntam, eu não uso relógio desde 1997/98, portanto não posso elaborar muito sobre o assunto. Mas sempre te digo que o último relógio que tive, e por acaso estou com ele na mão, é o Swatch da Expo '98. Modificado por mim! Nunca gostei da cor da bracelete; era demasiado escura, roubava o protagonismo ao mostrador, com aquele aro de fios de cobre pintados de um reluzente azul, que funcionavam como antena de um inovador sistema de bilhetes electrónicos, que perimtiam, por exemplo, guardar os bilhetes para a expo no relógio, e passar com o dito em cima do torniquete à entrada e entrar, tal como hoje se faz com os blhetes do metro! Assim, comprei uma bracelete branca, simples. Mas isto não ficava bem. Então aproveitei a fivela da bracelete original e as duas braçadeiras. Uma operação delicada, mas funcionou! Daqui a nada já a coloco aqui.
Por falar nisso, a Swatch também se meteu nos automóveis, sabias ? Do conceito partilhado com a Mercedes nasceu o SMART, que, ao contrário do que alguns julgarão, não é um palavra, mas antes o significado do projecto: S watch - M ercedes ART.
E esta hein ?
P.S. Ah, o teu novo relógio é muito giro, sim senhor! O que está no mostrador é um camião de música, certo ? És a DJ, calculo ;)
Colocar aí uma fotografia do dito de corpo inteiro para apreciarmos a bracelete!