Mas isso não se chama licença de maternidade e paternidade ;)
Sim, eu sei, o cansaço de quem tem filhos ao longo da vida é maior, é por aí que argumentas e bem. Duvido que a segurança social aguentasse com isso porém. Além do que eu prefiro mais condições e benefícios monetários para os pais quando os têm, durante a educação, saúde, etc, do que a posteriori só para os pais. Com um melhor apoio os pais também se cansarão menos. E isso inclui ansiedades que se evitam. E as ansiedades são meio caminho andado para o stress. Se é que não são mesmo uma forma de stress.
Eu não disse que não queria também o resto. Só ainda tinha começado...
E deves saber bem porque é que a segurança social não aguentava com isso, pois o ciclo é vicioso...
Não aguentava, porque, não havendo apoios à natalidade, a população vai envelhecendo. E, não havendo juventude, há que fazer trabalhar mais e mais aqueles que já deram bastante de si. Alguém tem de dar conta dos recados, não é?!...
A questão está no contributo efectivo de quem tem filhos para o rejuvenescimento da população, para o aumento da população activa, para a renovação do país... E, claro, no desgaste acrescido de quem, para além de mãe ou pai, sempre foi cidadão activo.
Sabes que em nossa casa pagamos o metro cúbico da água mesmo quase ao triplo do preço de muitos outros agregados familiares? Realmente, 6 pessoas gastarão um pouquito mais de água do que duas... Mas um escalonamento per capita não custava nada! Vão lá com as subidas de escalão do metro cúbico em função do gasto para o raio que os parta!
E mais te digo: a APFN apregoa que já há para aí muitas autarquias chamadas "amigas da família", teoricamente as que praticam o tal escalonamento para famílias numerosas. Teoricamente, porque, quando fui tratar do assunto ao "meu" SMAS, fiquei a saber que só teria benefício se não gastasse para cima de um baldezito de H2O por mês...
Eu já tive os meus filhos, mas sem políticas de natalidade bem pensadas, apoio a cem por cento quem não queira meter-se nisso. O país devia era ficar deserto. Ou então (parece que até é isso que querem) passar a falar outra língua, perder toda a sua identidade. Não somos cidadãos do mundo?
Ah...
Também quero redução no Imposto Automóvel!
Como é se transportam quatro crianças e seus progenitores num carro de 5 lugares? Não transportam. E quanto custa a mais um carro de 7 (ou 6) - adquirido por exclusiva e absoluta necessidade? Ah, pois é!
E a quantidade de anos em que paguei as portagens quase ao dobro do preço, por me ter abalançado a um carro que transportasse a minha família nuclear? Vão indemnizar-me, vão? Eu também queria, claro!
E quantas famílias com mais de três filhos há neste país? São assim tantas que o arruinassem? Pelo contrário: se fossem muitas, enriquecê-lo-iam.
Esquece lá isso, Portugal é um rectângulo com bom clima, boa comida, e um povo simpático. Tudo o resto é sonho LOL.