Aqui as ideias saem sem filtro, sem ponderação, ao sabor dos dias.
Tanto saem que abalaram todas e não admitem aqui mais nada! :(
E agora estou em apuros...
Lady Godiva
......
Please, Aníbal, help me!
(Adoro aquele cantinho do café, por exemplo.)
Apetece-me fazer algo diferente e, sobretudo, criativo!
Estou aqui.
A pergunta sobre a natureza morta foi mais a confirmação de uma teoria do que outra coisa (embora eu gostasse de saber a opinião das pessoas): poucos são os que estão para gastar tempo a pensar seja no que for nestes meandros da blogosfera que eu conheço. Ou não estão ou não têm atributos para..., o que, na prática, tem resultado igual.
Nos meus vários blogues, já estendi inúmeras vezes as mãos, sem pejo de ser tomada como pedinte [que não devia ser, ou, pelo menos, não mostrar!].
Se quando, em situação de hemorragia anormal, recorremos às urgências hospitalares, por que não recorrer aos bloguistas "de serviço" quando nos assola uma qualquer dúvida existencial ?
Gostava tanto de poder contar com a malta! Mas já sei que não é assim que se passam as coisas e quero hoje apenas afirmar claramente que um blogue público, dependendo da maneira como é gerido e como outros bloguistas aderem a ele, tanto pode enterrar o seu autor como levá-lo aos píncaros, em termos de autoestima.
Quis postar uma, alegando que detestava e vi tantas e diferentes, até ter um nó na cabeça, que juntou dois fios que estavam claramente separados desde a infância. E agora? Passou quase tudo a ser natureza morta ou sou eu que ainda estou com a cabeça quente?
O que será o alarme social ? Será uma campainha que é embutida na generalidade das cabeças das pessoas hipócritas de uma determinada localidade chamada de " meio pequeno" e que num dia começam a fazer uma zoada de tal forma que impedem o raciocínio livre de complexos e preconceitos ?
Será que o alarme social contempla, por contraditório que pareça, o facto de a Playboy ter esgotado por duas vezes na terrinha ?
Vamos lá ter juízo. O alarme social resulta única e exclusivamente da "generation gap". Os mais novos estão-se quase todos borrifando para os preconceitos e falso puritanismo dos respectivos pais. E se não estão congelaram no tempo. E os pais (alguns, diga-se, em abono da verdade) estão escandalizados porque não sabem o que fazer face aos parcos ensinamentos (parcos ? nenhuns!, antes pelo contrário) que lhes foram transmitidos sobre como encarar o seu próprio corpo e a liberdade que cada um tem de fazer coisas que são perfeitamente legais e só ofendem quem nunca se olhou ao espelho tal como veio ao mundo de forma verdadeiramente livre.
Ai de algum/a professor/a ser apanhado/a na praia em topless ou a fazer nudismo!
Se fosse no portfólio de um fotógrafo mundialmente conhecido se calhar era tudo "ai, mas que bem, que bom gosto, muito artístico" e ainda lhe davam beijinhos e abraços em vez de colocarem a professora no arquivo, longe de todos. Gente tacanha esta! Venha cá o Sarkozy e a sua esposa e quero saber qual vai ser o alarme social!
Quem devia ir para a escola aprender algum coisa ? Os pais escandalizados.
Mas nada disto se passa com as portas dos prédios. As molas que são colocadas nas portas dos prédios deviam ser abolidas, pelas seguintes razões:
Se a mola tem pouca força a porta não fecha, se a mola tem muita força a porta bate de tal forma que não chega a fixar o trinco e portanto... não fecha...(e lá é preciso andara afinar a mola de quando em quando) e lá se vai o propósito de facilitar a vida, porque as pessoas conscienciosas lá têm de PERDER TEMPO ficar a ver a porta a (não) se fechar e têm depois de dar o empurrão ou puxão final para que a dita fique, de facto, fechada, e não meramente encostada, o que é um problema de segurança. Quem não fica a ver e confia, ou pura e simplesmente não quer saber, só agrava o problema de segurança.
A conclusão é que as molas só servem para termos de andar a fazer esforços desnecessários, andando a empurrar e a fazer força numa porta que por vezes até dá jeito que fique na posição que queremos, para fazer entrar embalagens/compras, o caixote do lixo, carrinhos de bébé, etc, e a perder tempo desnecessário para se perceber se a mola fez bem o seu trabalho ou não.
A minha pergunta é: porquê????????? Porque é que alguém teve a infeliz ideia de colocar molas nas portas dos prédios? E porque é que ninguém parece achar que isto é uma parvoíce, uma perda de tempo, de dinheiro, de calorias, de esforço muscular, e uma falsa segurança!
Porque é que alguém que acabou de fechar a porta da sua casa, que não tem mola, passados uns segundos, quando chega ao hall de entrada do prédio já não se lembra de como fechar uma porta e acha necessário uma mola para lhe fazer o serviço ?
É assim tão difícl fechar a porta de um prédio ? Existe alguma peculiaridade que me escape por comparação com as portas da casa de cada um ? Será que as pessoas nunca se esquecem de fechar a porta da sua casa, mas depois esquecem-se que a porta do prédio é, de certa forma, a primeira porta da sua casa ?
Além disso, o facto de não ter mola só tem vantagens: poupa-se dinheiro ao não a adquirir e montar, não é preciso afinar a dita, a porta fica aberta quando queremos e fechada quando queremos; não é preciso fazer força para a abrir, e não é preciso aturar o barulho que ela faz ao fechar.
Será este o fenómeno mais estúpido de micro-preguiça imbecil?
Porra, pá! Deixem-se de merdas e de ser estúpidos! Vamos abolir as molas das portas de entrada dos prédios! Repito, aquilo NÃO SERVE para NADA, só PREJUDICA!
É que basta o mais pequeno vislumbre de que alguém (homem) demonstre sequer o mínimo interesse em apreciar a beleza, que o decote pretende objectivamente mostrar, para que algumas mulheres componham logo o top/camisola/vestido/etc.., e façam todos os ajustes necessários para que o decote seja... menos decote.
Por isso eu faço o apelo: mulheres portuguesas, decidam-se! Se querem usar decote, certifiquem-se de que estão à altura do dito! Ou andam a treinar há anos e não se sentem confortáveis ? Então não usem. Que eu saiba o decote não serve propriamente uma imperiosa necessidade de arejamento de mamas. Há muita vestimenta sem decote, fresca, de algodão, seda e linho. Há coisas que um homem não percebe...principalmente em Portugal!
(exemplo tirado da net, mas tenho parecidos)
Resposta que apetece: "Não sei, depende da língua que falares durante o encontro. Se for português, tudo bem; se for "esha koiza malukah, axo dificil".
Português correcto! Não vos dá uma satisfação por terem gasto mais uns segundos a construir uma frase completa, com vírgulas, acentos, e as letras todas no sítio e sem palermices pelo meio ? Ahhhh, é refrescante :D
Aí é que havia mesmo um terramoto como disse aquele senhor! LOL
Como é costume, é a treta habitual das empresas que gerem os centros comerciais e restaurantes para pouparem no papel. E depois vai tudo limpar as mãos ao papel higiénico, e depois não há papel higiénico para o que é preciso...
Podem ler aqui um artigo sobre o assunto (jornal Público)
Para mim o melhor continuam a ser as máquinas que têm um rolo de pano, que é lavável, e portanto não causa tanto impacto no ambiente como os secadores.
Secadores = menos higiene, mãos mais secas, maior gasto de creme para as mãos, é só prejuízo.
Vem este pequeno comentário a propósito da popularidade dos blogues, que já foi mais alta. Segundo este artigo, os blogues estão numa fase de maturidade, em que os jovens não se interessam como há uns anos, e os adultos com mais de trinta mantêm uma regularidade quer na escrita, quer na leitura.
Os mais jovens estão nas redes sociais, e eu percebo o porquê: trata-se de uma questão de dinâmica; as redes sociais, como o Facebook são muito mais vivas do que um blog, é tudo mais... imediato!
O problema, para nós, bloggers, é que isso faz com que haja um desinvestimento na tecnologia, que, deixando de ser a "next best thing", resulta em mudanças e progressos na plataforma a passo de caracol.
Deixo aqui um problema muito concreto que limita o dinamismo de um blog: porque raio é que a moderação de comentários é oito ou oitenta ? Eu posso ter ou não ter moderação de comentários, mas não posso ter uma "white list" de amigos, como acontece no Facebook, aos quais os comentários são imediatamente permitidos, e mais - sem qualquer verificação de palavra. Estes dois factores, parecendo que não, e admito-o porque estou no Facebook e cheguei justamente a esta constatação - tornam o acto de comentar num blog tudo menos... imediato.
Pedro Abrunhosa, sem óculos, com cabelo, e bem ciente dos contornos do palco!
Não, não é. Não é porque este post é mesmo para falar de xixi e cocó.
Primeira coisa que me intriga: o dicionário da Porto Editora (o da Academia de Ciências também) diz que xixi é o equivalente coloquial de urina, mas já quanto ao cocó diz que é "linguagem infantil".
Pergunto-me: como se dirá xixi em linguagem infantil ? Agua amarela ?
E cocó em liguagem coloquial dir-se-à como ? Caca ?
Bom, passando ao que aqui me trouxe verdadeiramente:
Estas expressões são ensinadas aos miúdos para que eles se refiram (primeiramente) ao resultado das suas necessidades fisiológicas de uma forma quase que... carinhosa (blheec! lol). Acontece que, a par de muitas coisas que os pais ensinam aos filhos quando estes ainda não têm idade para aprender sozinhos, esta está errada.
Quando se vai fazer xixi ou cocó (ou sacrilégio, as duas coisas!), o xixi e o cocó não são feitos quando estamos a.. "fazê-los", apenas estamos a deitá-los cá para fora; o nosso corpo foi produzindo e acumulando o xixi na bexiga e o mesmo se passa com o cocó no respectivo "contentor", que em boa altura esvaziamos, e se os vizinhos tiverem sorte, a par de uns aromáticos compostos de enxofre e metano.
E agora vem a comparação de mau gosto, mas inteiramente verdadeira: quando se tem um filho não se diz no dia do parto que a mulher fez um filho ali na altura, pois não ? Um filho/a é o produto de nove meses de gestação.
Conclusão n.º 1: os tabús fizeram asneira da grossa. Na ânsia de afastar os miúdos dos palavrões e de uma linguagem demasiado tótó (um puto de 5 anos a dizer "vou ali urinar e defecar" ia ser a risota da classe), ensina-se-lhes coisas cientificamente erradas.
Conclusão n.º 2: Cagar e mijar é liguagem de "gente rude do campo", mas está certo!
Não há nada como um post de merda para começar a contagem até ao 200!
O tempo era de ânimo (mesmo que apenas nos intervalos do desânimo). Deixávamos que o sol nos aquecesse várias parcelas despidas de nós e agradecíamos a frescura da ondulação a cobrir-nos os pés. Encontrávamo-nos na praia e em outros lugares, e dizíamo-nos um pouco uns aos outros. Um dia, até demos todos as mãos, como se fosse para sempre. Mas algo secreto teremos tomado nessa data, pois não mais fomos os mesmos, aqueles que se desejavam na distância física que os separava, trocando palavras de aquecer o quotidiano, quer das tintas, quer das brancas...
... terá sido uma onda mais alta que nos terá feito mossa no penteado ? Um iogurte de barbatanas de lagartixa que nos fez mal à vesícula ? Um globo tentacular que se espraía nas nossas azeitonas marmeleiras e nos entulhava o guardanapo com acrimónios de entupir o lavagante ? Ou seria isto tudo um perfeito delírio disparatado, fruto da nossa incompreensão do que vai na mente dos outros e do sentido que as coisas nos fazem ? Qual o sentido disto tudo ?
Bem, talvez não acrescente nada à nossa felicidade esta inquietação quanto ao sentido, uma vez que, para certas pessoas, tal palavra se completa, sempre e tão-somente, com os adjectivos 'obrigatório' ou 'proibido'. Ressalva para a existência do 'sentido único', claro! Sentido que é 'unilateral'...
Acho que me fico pelo perfeito delírio disparatado, que acontece aos melhores, obviamente, a gente que, em certos pontos da estrada da vida, se encanta com novidades aliciantes e se deixa imbuir de um espírito de identificação daqueles que estão mesmo a pedir aproximação maior, melhor, crescente...
Ajeitam-se os cabelos, tira-se a remela e intenta-se conhecer e aprofundar o presente num repasto combinado para a partilha das almas que andaram a mostrar-se aos bochechos.
Mas, no local escolhido, a areia da praia escaldava e houve quem não quisesse queimar os pés. E foi assim que os engraçados mais recentes tiveram noção do calejamento das suas plantas, pois calmamente assentaram os pés e ali estiveram a apreciar a zona de conforto dos engraçados mais antigos.
Porque as paixões duram no máximo dois anos, também esta paixão, fulgurante, parece ter acabado. Agora é tempo de perceber se continua amor, amizade, as duas, ou nada disso.
Lady Godiva e Aníbal Meireles
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